terça-feira, 25 de junho de 2013

Muitas coisas estão fora do lugar, necessitamos de mudanças já



É de conhecimento geral que em pleno século XXI, o homem ainda não conseguiu resolver graves problemas que assolam e/ou preocupam a todos, pois existem populações imersas em completa miséria, a educação assim como os serviços públicos deixa a desejar, mas falando especificamente da educação, esta está muito aquém do considerado no mínimo suficiente para o processo de formação dos jovens brasileiros.
Outro ponto merecedor de destaque é que, embora o planeta disponha de riquezas incalculáveis, estas encontram-se concentradas, pois existem legiões de famintos em pontos específicos da terra, como por exemplo, em certas regiões brasileiras, doravante vemos com tristeza a falta de solidariedade humana e da colaboração entre as nações.
Voltando a educação pública no Brasil, vemos que a mesma não tem sido priorizada, assim, como os outros serviços que são direcionados a grande parcela da população, dita “desprovida de riquezas”, riquezas estas que são socialmente construídas no processo de exploração, mas que deixa de ser social e torna privada quando sua distribuição fica direcionada a uma parcela mínima da sociedade.
Diante disso, cabe questionarmos, como construir um futuro que tenha uma sociedade melhor, onde o ser humano possa exercer sua cidadania de direito, e que esta cidadania não fique presa apenas a ter um documento, mas fazer uso do que lhe é de direito e dever.
A partir do exposto, somos levados constantemente a acreditar que esses graves problemas estão longe de serem solucionados e isso aflige direta ou indiretamente qualquer pessoa consciente e humana.
Ir para as ruas nesse momento, significa lutar para vencer essas forças ameaçadoras, este momento significa parte de um processo longo e que deve ser constante.  E o que temos contemplado nas cidades brasileiras nos faz acreditar que este seja o desejo de todos aqueles que estão comprometidos em construir um Brasil melhor, justo e de pessoas conscientes que vão as ruas e clamam pelos direitos e como bem denomina o nome, são direitos e é obrigação do Estado prove-los ao povo brasileiro.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Serviço Social

É uma profissão de caráter sócio-político, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da "questão social", isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Inserido nas mais diversas áreas (saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça, etc) com papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, o assistente social efetiva sua intervenção nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho sócio-educativo e de prestação de serviços.

É uma das poucas profissões que possui um projeto profissional coletivo e hegemônico, denominado projeto ético – político, que foi construído pela categoria a partir das décadas de 1970 –1980 e que expressa o compromisso da categoria com a construção de uma nova ordem societária, mais justa, democrática e garantidora de direitos universais. Tal projeto tem seus contornos claramente expressos na Lei 8662 – 93, no código de Ética Profissional – 1993 e nas Diretrizes Curriculares.

A profissão de assistente social surgiu no Brasil na década de 1930. O curso superior de Serviço Social foi oficializado no país pela lei nº 1889 de 1953. Em 27 de agosto de 1957, a Lei 3252, juntamente com o Decreto 994 de 15 de maio de 1962, regulamentou a profissão. Em virtude das mudanças ocorridas na sociedade e no seio da categoria um novo aparato jurídico se fez necessário de forma a expressar os avanços da profissão e o rompimento com a perspectiva conservadora. Hoje a profissão encontra-se regulamentada pela Lei 8662 de 07 de junho de 1993 que legitima o Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais. E, fundamentalmente, define em seus artigos 4º e 5º, respectivamente, competência e atribuições privativas do assistente social.

Além da Lei, contamos também com o Código de Ética Profissional que veio se atualizando ao longo da trajetória profissional. Em 1993, após um rico debate com o conjunto da categoria em todo o país, foi aprovada a quinta versão do Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução 273/93 do CFESS.

O Código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico, delineia parâmetros para o exercício profissional, define direitos e deveres dos assistentes sociais, buscando a legitimação social da profissão e a garantia da qualidade dos serviços prestados. Ele expressa a renovação e o amadurecimento teórico-político do Serviço Social e evidencia em seus princípios fundamentais o compromisso ético-político assumido pela categoria.

Trajetória do Serviço Social

A emergência e institucionalização do Serviço Social como especialização do trabalho ocorre nos anos 20 e 30, sob influência católica européia. Com ênfase nas idéias de Mary Richmond e nos fundamentos do Serviço Social de Caso, a técnica está a serviço da doutrina social da Igreja.

Nos anos 40 e 50 o Serviço Social brasileiro recebe influência norte-americana. Marcado pelo tecnicismo, bebe na fonte da psicanálise, bem como da sociologia de base positivista e funcionalista/sistêmica. Sua ênfase está na idéia de ajustamento e de ajuda psico-social. Neste período há o início das práticas de Organização e Desenvolvimento de Comunidade, além do desenvolvimento das peculiares abordagens individuais e grupais. Com supervalorização da técnica, considerada autônoma e como um fim em si mesma, e com base na defesa da neutralidade científica, a profissão se desenvolve através do “Serviço Social de Caso”, “Serviço Social de Grupo” e “Serviço Social de Comunidade”.

Nos anos 60 e 70 há um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo. O Serviço Social se laiciza e passa a incorporar nos seus quadros segmentos dos setores subalternizados da sociedade. Estabelece interlocução com as Ciências Sociais e se aproxima dos movimentos “de esquerda”, sobretudo do sindicalismo combativo e classista que se revigora nesse contexto.

O profissional amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares. E se intensifica o questionamento da perspectiva técnico-burocrática, por ser esta considerada como instrumento de dominação de classe, a serviço dos interesses capitalistas.

Com os “ventos democráticos” dos anos 80, inaugura-se o debate da Ética no Serviço Social, buscando-se romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo filosófico fundado na ética neotomista e no humanismo cristão. Assume-se claramente no Código de Ética Profissional, aprovado em 1986, a idéia de “compromisso com a classe trabalhadora”. O Código traz também outro avanço: a ruptura com o corporativismo profissional, inaugurando a percepção do valor da denúncia (inclusive a formulada por usuários). No âmbito da formação profissional, busca-se a ultrapassagem do tradicionalismo teórico-metodológico e ético-político, com a revisão curricular de 1982. Supera-se, na formação, a metodologia tripartite e dissemina-se a idéia da junção entre a técnica e o político. Há ainda a democratização das entidades da categoria, co, a superação da lógica cartorial pelo Conjunto CFESS/Cress, que conquista destaque no processo de consolidação do projeto ético-político do Serviço Social.

Nos anos 90, se verificam no âmbito do Serviço Social os efeitos do neoliberalismo, da flexibilização da economia e reestruturação no mundo do trabalho, da minimalização do Estado e da retração dos direitos sociais. O Serviço Social amplia os campos de atuação, passando a atuar no chamado terceiro setor, nos Conselhos de Direitos e ocupa funções de assessoria entre outros. Discutindo a sua instrumentalidade na trajetória profissional, ressignifica o uso do instrumental técnico-operativo e cria novos instrumentos, como mediação para o alcance das finalidades, na direção da competência ética, política e teórica, vinculada à defesa de valores sócio-cêntricos emancipatórios. Partindo do pressuposto da necessidade da capacitação continuada, o Serviço Social busca a ultrapassagem da prática tecnicista, pretensamente neutra, imediatista ou voluntarista.

Nos anos 2000 esta conjuntura provoca novas disputas em torno da questão social e do papel a ser cumprido pelas políticas sociais, verifica-se a proliferação de cursos de graduação privados de baixa qualidade, implementação do ensino de graduação à distância, com prejuízo ao ensino presencial. Reduz-se a capacidade de mobilização em torno de projetos coletivos, o que gera novos desafios para a luta pela consolidação dos direitos da população usuária dos serviços prestados pelos assistentes sociais.

Esses elementos apontam para a necessidade de fortalecer o projeto ético-politico profissional, que vem sendo construído pela categoria há mais de três décadas.

<http://www.cressrj.org.br/servico_social.php>

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

“Esta profissão encanta, sensibiliza, encoraja e resignifica o sentido da práxis”!




O nosso dever é lutar contra as barreiras que impedem o acesso aos direitos sociais, em defesa de um povo que insiste em sonhar com um país igualitário. Nessa luta histórica pela igualdade e emancipação, são muitos os atores envolvidos, o que temos em comum? A permanente luta/batalha em prol das políticas sociais, de justiça e de igualdade entre os homens!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Calar Significa Aceitar!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Momento de Pensar e Questionar



Os dias passam o entardecer surge...
Com o chegar da noite tudo parece festa para uns, já para outros é apenas um final de dia maçante e a noite, há está não passa de alguns segundos de descanso, pois o amanhecer não tarda e junto deste mais um dia maçante de trabalho, ou não...
Para uns compras, muitas compras, bolsas, sapatos, roupas de grife, querem imitar personagens de novelas, por que não? A pobreza que vivemos é miserável demais, não suportamos a realidade e para tapeá-la nada melhor que as futilidades... Pessoas perfeitas, só em filmes de romance e novelas.
Mas sou de carne, osso e sentimentos, eu diria até a continuação transmutada do novo... Sou sujeito, e o passado não é só um vento, é cotidiano, luta, movimento, metamorfose.
Meu corpo? Este se encontra dilacerado pelo sistema pela exploração, violência e humilhação que estamos submersos.
E na vida corriqueira se vive um dilema, na jornada de trabalho meu corpo se esgota ou na falta desta este me sufoca. Nem a minha mais valia vale mais, se eu já não sirvo como exercito industrial de reserva...
O ano velho passa, e com o novo surge à esperança... Pura utopia? Não sei, mas é o que se preserva... O novo horizonte e os sonhos prevalecem... Porque o novo só surgirá com a mudança dessa estrutura!
Mirian de Freitas