O nosso dever é lutar contra as barreiras
que impedem o acesso aos direitos sociais, em defesa de um povo que insiste em
sonhar com um país igualitário. Nessa luta histórica pela igualdade e emancipação, são muitos
os atores envolvidos, o que temos em comum? A permanente luta/batalha em prol das
políticas sociais, de justiça e de igualdade entre os homens!
O blog tem como objetivo compartilhar experiências sobre a vida acadêmica, com enfoque para temáticas das Políticas Sociais e serviço social brasileiro. Aqui você vai encontrar resumos, resenhas, fichamentos, artigos e notícias sobre eventos acadêmicos.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
domingo, 28 de outubro de 2012
“Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem, mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos anos, estes ainda reservam prazeres”. Sêneca
terça-feira, 21 de agosto de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Calar Significa Aceitar!
No
ano de 1993, a nova Lei de regulamentação da profissão, nº 8.662 assegurou
competências e atribuições privativas do assistente social e alterou a
denominação dos órgãos de fiscalização da profissão, Conselho Federal de
Serviço Social (CFESS) e Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS’s). Este conjunto possui personalidade jurídica e
forma federativa com o objetivo básico de disciplinar e defender o exercício da
profissão do assistente social.
A
Lei 8.662 é considerada um dos pilares da profissão e representa a defesa da
profissão na sociedade, situando-se como direção para a formação profissional e
as diretrizes curriculares para área de Serviço Social, propostas pela
Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, ABEPSS e
aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, conforme a ABEPSS.
(2004 p. 72- SS e Sociedade, nº 79).
Lei nº 8.662, de 7 de Junho de
1993 que regulamenta a profissão de Assistente Social
Vale ser ressalvado o Art. 5º-
A. Da Lei nº 8.662, de 7 de Junho de 1993 que regulamenta a profissão de Assistente
Social
"A duração do trabalho do Assistente Social é de 30 (trinta) horas semanais."
Em Campos dos Goytacazes essa Lei não tem sido respeitada, nesse último processo seletivo com base num Regime Especial de Direito Administrativo (REDA), a prefeitura de Campos estabelece por meio deste documento não só que o assistente social trabalhe 40h semanais, mas que também assine como gerente social chega ser vergonhoso.
"A duração do trabalho do Assistente Social é de 30 (trinta) horas semanais."
Em Campos dos Goytacazes essa Lei não tem sido respeitada, nesse último processo seletivo com base num Regime Especial de Direito Administrativo (REDA), a prefeitura de Campos estabelece por meio deste documento não só que o assistente social trabalhe 40h semanais, mas que também assine como gerente social chega ser vergonhoso.
Muito me revolta ter que passar
quase cinco anos de minha vida dentro de uma universidade me preparando para o
mercado de trabalho e quando chego no campo de estágio me deparo com tal
situação, me indigna ver as lamentações de profissionais éticos e comprometidos
com a profissão sendo submetidos a tais condições de trabalho. Tudo isso em
nome de uma política vergonhosa, onde direitos trabalhistas não são
respeitados, estando submetidos à lógica do capital! Questionar-me-ei, como é
possível o assistente social trabalhar na sua ação cotidiana como mediador e
garantidor de direitos se esse mesmo profissional tem seus direitos violados?
Creio eu na minha humilde condição de graduanda em serviço social, perguntar o
que esperar do futuro? A condição real que estamos vivendo, não nos deixa
vislumbrar um amanhã melhor do que hoje se assim persisti esse tipo de ação.
Está na hora de nos colocarmos,
ir à luta, sair da utopia e começar a lutar por melhoras reais nas condições de
trabalho. Mirian de
Freitas
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Momento de Pensar e Questionar
Os dias passam o entardecer
surge...
Com o chegar da noite tudo
parece festa para uns, já para outros é apenas um final de dia maçante e a
noite, há está não passa de alguns segundos de descanso, pois o amanhecer não
tarda e junto deste mais um dia maçante de trabalho, ou não...
Para uns compras, muitas
compras, bolsas, sapatos, roupas de grife, querem imitar personagens de
novelas, por que não? A pobreza que vivemos é miserável demais, não suportamos
a realidade e para tapeá-la nada melhor que as futilidades... Pessoas
perfeitas, só em filmes de romance e novelas.
Mas sou de carne, osso e
sentimentos, eu diria até a continuação transmutada do novo... Sou sujeito, e o
passado não é só um vento, é cotidiano, luta, movimento, metamorfose.
Meu corpo? Este se encontra
dilacerado pelo sistema pela exploração, violência e humilhação que estamos
submersos.
E na vida corriqueira se vive um
dilema, na jornada de trabalho meu corpo se esgota ou na falta desta este me
sufoca. Nem a minha mais valia vale mais, se eu já não sirvo como exercito
industrial de reserva...
O ano velho passa, e com o novo
surge à esperança... Pura utopia? Não sei, mas é o que se preserva... O novo
horizonte e os sonhos prevalecem... Porque o novo só surgirá com a mudança
dessa estrutura!
Mirian de Freitas
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Prisioneiros da Liberdade
“Vejo, muitas vezes estarrecido, um debate
totalmente parcial entre as pessoas, e o que ainda é pior, sem qualquer
embasamento”. Como o ser humano é razoavelmente indolente por natureza; e, além
disso, vive sem tempo no mundo moderno, ele se torna presa fácil de
oportunistas de plantão. Através de propaganda enganosa e apelos românticos,
esses manipuladores, muitas vezes, conquistam as mentes e corações das pessoas,
que nem notam que estão apenas sendo usadas para objetivos particulares de
outros.
É nesse âmbito que descrevo nossa escravidão
moderna. Pelo fato de a escravidão formal ter sido abolida; e a democracia,
conquistado o mundo, muita gente já se sente livre. Discordo, pois a liberdade
não é conquistada somente através do voto. Podemos ser livres in
jure, mas não somo de facto. A escravidão pode ser
muito mais sutil do que estar preso a correntes.
Somente um debate livre e intenso, calcado na busca
incessante por informações e com honestidade intelectual, pode libertar o
homem. Precisamos debater, sem ideias pré-concebidas e sem os limites do
"politicamente correto", temas polêmicos, utilizando uam abordagem
totalmente imparcial. O questionamento sincero, junto com o ceticismo, pode
levar o homem longe. Recusar explicações simplistas que trazem um falso
conforto é fundamental nesse processo de aprendizado.
A maior dificuldade nessa caminhada pelo debate
construtivo e imparcial é, sem dúvida, lutar contra os discursos românticos dos
oportunistas, assim como sua forte propaganda.
Descobrir algumas aparentes verdades pode assustar,
e olhar o mundo através de uma lente romântica, regada de utopias, é uma fuga
mais fácil. Além disso, não existe liberdade sem responsabilidade, e a segunda
afasta muita gente da busca pela primeira.
O homem pode fazer a diferença. Para isso, é
crucial sermos livres. O mundo caracteriza-se por uma série de acontecimentos,
que são processados por cada indivíduo, que então devolve algo ao mundo.
Nesse processo de interação, como numa combinação de agentes químicos, ambos
mudam sua composição inicial. A luta pela liberdade começa, portanto, pelo
interior de cada indivíduo. Precisamos lembrar sempre que temos o
livre-arbítrio, que as mudanças dependem de nós, que como iremos processar o
que ocorre em nossas vidas depende muito da gente. “Entre o estímulo e a
resposta, o homem tem a liberdade de escolha”.
Trecho de Introdução do Livro: PRISIONEIROS
DA LIBERDADE de Rodrigo Constantino.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
"[...]A desgraça que nos oprime não provém senão da cupidez, do azedume dos homens que têm receio de ver a humanidade progredir..."
Pensamos de Mais e Sentimos de Menos Queremos todos ajudar-nos uns aos outros. Os seres
humanos são assim. Queremos viver a felicidade dos outros e não a sua
infelicidade. Não queremos odiar nem desprezar ninguém. Neste mundo há lugar
para toda a gente. E a boa terra é rica e pode prover às necessidades de todos.
O caminho da vida pode ser livre e belo, mas desviámo-nos do caminho. A cupidez envenenou a alma humana, ergueu no mundo barreiras de ódio, fez-nos marchar a passo de ganso para a desgraça e a carnificina. Descobrimos a velocidade, mas prendemo-nos demasiado a ela. A máquina que produz a abundância empobreceu-nos. A nossa ciência tornou-nos cínicos; a nossa inteligência, cruéis e impiedosos. Pensamos de mais e sentimos de menos. Precisamos mais de humanidade que de máquinas. Se temos necessidade de inteligência, temos ainda mais necessidade de bondade e doçura. Sem estas qualidades, a vida será violenta e tudo estará perdido.
O caminho da vida pode ser livre e belo, mas desviámo-nos do caminho. A cupidez envenenou a alma humana, ergueu no mundo barreiras de ódio, fez-nos marchar a passo de ganso para a desgraça e a carnificina. Descobrimos a velocidade, mas prendemo-nos demasiado a ela. A máquina que produz a abundância empobreceu-nos. A nossa ciência tornou-nos cínicos; a nossa inteligência, cruéis e impiedosos. Pensamos de mais e sentimos de menos. Precisamos mais de humanidade que de máquinas. Se temos necessidade de inteligência, temos ainda mais necessidade de bondade e doçura. Sem estas qualidades, a vida será violenta e tudo estará perdido.
O avião e a rádio aproximaram-nos. A própria natureza destes inventos é
um apelo à fraternidade universal, à união de todos. Neste momento, a minha voz
alcança milhões de pessoas através do mundo, milhões de homens sem esperança,
de mulheres, de crianças, vítimas dum sistema que leva os homens a torturar e a
prender pessoas inocentes. Àqueles que podem ouvir-me, digo: Não desesperem.
A desgraça que nos oprime não provém senão da cupidez, do azedume dos homens
que têm receio de ver a humanidade progredir. O ódio dos homens há-de passar, e
os ditadores morrem, e o poder que tiraram ao povo, o povo retomá-lo-á.
Enquanto os homens morrerem, a liberdade não perecerá.
Charles Chaplin, in Discurso final de «O Grande Ditador»
Charles Chaplin, in Discurso final de «O Grande Ditador»
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