terça-feira, 15 de janeiro de 2013

“Esta profissão encanta, sensibiliza, encoraja e resignifica o sentido da práxis”!




O nosso dever é lutar contra as barreiras que impedem o acesso aos direitos sociais, em defesa de um povo que insiste em sonhar com um país igualitário. Nessa luta histórica pela igualdade e emancipação, são muitos os atores envolvidos, o que temos em comum? A permanente luta/batalha em prol das políticas sociais, de justiça e de igualdade entre os homens!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Calar Significa Aceitar!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Momento de Pensar e Questionar



Os dias passam o entardecer surge...
Com o chegar da noite tudo parece festa para uns, já para outros é apenas um final de dia maçante e a noite, há está não passa de alguns segundos de descanso, pois o amanhecer não tarda e junto deste mais um dia maçante de trabalho, ou não...
Para uns compras, muitas compras, bolsas, sapatos, roupas de grife, querem imitar personagens de novelas, por que não? A pobreza que vivemos é miserável demais, não suportamos a realidade e para tapeá-la nada melhor que as futilidades... Pessoas perfeitas, só em filmes de romance e novelas.
Mas sou de carne, osso e sentimentos, eu diria até a continuação transmutada do novo... Sou sujeito, e o passado não é só um vento, é cotidiano, luta, movimento, metamorfose.
Meu corpo? Este se encontra dilacerado pelo sistema pela exploração, violência e humilhação que estamos submersos.
E na vida corriqueira se vive um dilema, na jornada de trabalho meu corpo se esgota ou na falta desta este me sufoca. Nem a minha mais valia vale mais, se eu já não sirvo como exercito industrial de reserva...
O ano velho passa, e com o novo surge à esperança... Pura utopia? Não sei, mas é o que se preserva... O novo horizonte e os sonhos prevalecem... Porque o novo só surgirá com a mudança dessa estrutura!
Mirian de Freitas

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Prisioneiros da Liberdade



 “Vejo, muitas vezes estarrecido, um debate totalmente parcial entre as pessoas, e o que ainda é pior, sem qualquer embasamento”. Como o ser humano é razoavelmente indolente por natureza; e, além disso, vive sem tempo no mundo moderno, ele se torna presa fácil de oportunistas de plantão. Através de propaganda enganosa e apelos românticos, esses manipuladores, muitas vezes, conquistam as mentes e corações das pessoas, que nem notam que estão apenas sendo usadas para objetivos particulares de outros.

É nesse âmbito que descrevo nossa escravidão moderna. Pelo fato de a escravidão formal ter sido abolida; e a democracia, conquistado o mundo, muita gente já se sente livre. Discordo, pois a liberdade não é conquistada somente através do voto. Podemos ser livres in jure, mas não somo de facto. A escravidão pode ser muito mais sutil do que estar preso a correntes. 

Somente um debate livre e intenso, calcado na busca incessante por informações e com honestidade intelectual, pode libertar o homem. Precisamos debater, sem ideias pré-concebidas e sem os limites do "politicamente correto", temas polêmicos, utilizando uam abordagem totalmente imparcial. O questionamento sincero, junto com o ceticismo, pode levar o homem longe. Recusar explicações simplistas que trazem um falso conforto é fundamental nesse processo de aprendizado.  

A maior dificuldade nessa caminhada pelo debate construtivo e imparcial é, sem dúvida, lutar contra os discursos românticos dos oportunistas, assim como sua forte propaganda.

Descobrir algumas aparentes verdades pode assustar, e olhar o mundo através de uma lente romântica, regada de utopias, é uma fuga mais fácil. Além disso, não existe liberdade sem responsabilidade, e a segunda afasta muita gente da busca pela primeira. 

O homem pode fazer a diferença. Para isso, é crucial sermos livres. O mundo caracteriza-se por uma série de acontecimentos, que são processados  por cada indivíduo, que então devolve algo ao mundo. Nesse processo de interação, como numa combinação de agentes químicos, ambos mudam sua composição inicial. A luta pela liberdade começa, portanto, pelo interior de cada indivíduo. Precisamos lembrar sempre que temos o livre-arbítrio, que as mudanças dependem de nós, que como iremos processar o que ocorre em nossas vidas depende muito da gente. “Entre o estímulo e a resposta, o homem tem a liberdade de escolha”.
Trecho de Introdução do Livro: PRISIONEIROS DA LIBERDADE de Rodrigo Constantino.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

"[...]A desgraça que nos oprime não provém senão da cupidez, do azedume dos homens que têm receio de ver a humanidade progredir..."


Pensamos de Mais e Sentimos de Menos Queremos todos ajudar-nos uns aos outros. Os seres humanos são assim. Queremos viver a felicidade dos outros e não a sua infelicidade. Não queremos odiar nem desprezar ninguém. Neste mundo há lugar para toda a gente. E a boa terra é rica e pode prover às necessidades de todos.
O caminho da vida pode ser livre e belo, mas desviámo-nos do caminho. A cupidez envenenou a alma humana, ergueu no mundo barreiras de ódio, fez-nos marchar a passo de ganso para a desgraça e a carnificina. Descobrimos a velocidade, mas prendemo-nos demasiado a ela. A máquina que produz a abundância empobreceu-nos. A nossa ciência tornou-nos cínicos; a nossa inteligência, cruéis e impiedosos. Pensamos de mais e sentimos de menos. Precisamos mais de humanidade que de máquinas. Se temos necessidade de inteligência, temos ainda mais necessidade de bondade e doçura. Sem estas qualidades, a vida será violenta e tudo estará perdido.
O avião e a rádio aproximaram-nos. A própria natureza destes inventos é um apelo à fraternidade universal, à união de todos. Neste momento, a minha voz alcança milhões de pessoas através do mundo, milhões de homens sem esperança, de mulheres, de crianças, vítimas dum sistema que leva os homens a torturar e a prender pessoas inocentes. Àqueles que podem ouvir-me, digo: Não desesperem. A desgraça que nos oprime não provém senão da cupidez, do azedume dos homens que têm receio de ver a humanidade progredir. O ódio dos homens há-de passar, e os ditadores morrem, e o poder que tiraram ao povo, o povo retomá-lo-á. Enquanto os homens morrerem, a liberdade não perecerá.

Charles Chaplin, in Discurso final de «O Grande Ditador»